Acompanhamos a arquiteta Babi Teixeira em um passeio por uma de suas obras em andamento e, em conversa descontraída, aprendemos algumas lições preciosas do seu processo criativo.
A criatividade é um ser vivo, como você. Não há como limitar horários ou lugares para que ela funcione. Babi nos contou que é comum estar em casa, descansando, lendo um livro, assistindo algo ou conversando, e de repente pensar em algo surpreendente. Não condicione seu pensamento ao horário habitual e lembre-se sempre de anotar aquilo que você pensar fora do seu ambiente de trabalho, pode ser útil.
Babi cita suas viagens, nas quais ela pode ficar imersa em novas paisagens, costumes e culturas, como uma de suas principais fontes de inspiração. Sair de seus destinos e lugares comuns, com os olhos e sentidos aguçados para o novo, contribui muito positivamente para o aumento de repertório, de referências e, consequentemente, de ideias.
Há beleza em tudo o que vemos. Mesmo oculta, ela está ali pronta para se revelar e nos mostrar caminhos a seguir, soluções a serem criadas. A arquiteta nos explica que é preciso ter atenção a isso, nem só o que nós julgamos ser belo pode inspirar.
Seu pai, que ela cita como extremamente ativo e criativo, sua mãe, seus irmãos, filhos, amigos… Babi nos conta que as pessoas, suas atitudes e características, são inspirações extremamente importantes para o processo criativo.
Fibras e texturas naturais, materiais orgânicos em geral e o verde das plantas estão sempre presentes nos projetos e no dia a dia de Babi. A vida, as formas e o frescor desses itens são também fontes para a sua inspiração.
Mantenha os olhos abertos e atentos, há beleza e criatividade em tudo o que vemos. Sempre.
